Dionysus
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𝐃 𝐈 𝐎 𝐍 𝐈 𝐒 𝐎
(Διόνυσος)
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𝐄𝐩𝐢́𝐭𝐞𝐭𝐨𝐬: Báco, Acratóforo, Acrórita, Adoneu, Bibulus, Bicorniger, Biforme, Brômio, Brumus, Dendrita, Ditirambo, Egóbulo, Eleutério, Eneu, Enorca, Esineta, Evan, Évio, Íaco, Líber, Licnita, Lieu, Zagreu...
𝐆𝐞̂𝐧𝐞𝐫𝐨: Humanóide.
𝐄𝐬𝐩𝐞́𝐜𝐢𝐞: Divina (Potesta divina supremus).
𝐑𝐚𝐜̧𝐚: Teo.
𝐒𝐮𝐛-𝐑𝐚𝐜̧𝐚: Olímpica.
𝐓𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨: Deus do Êxtase.
𝐀𝐥𝐞𝐠𝐨𝐫𝐢𝐚𝐬: Animal [Tigre], Árvore [Videira].
𝐓𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥: Dionysium, Dimini – Grécia.
𝐕𝐞𝐬𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚: Hágio.
𝐒𝐮𝐦𝐨-𝐒𝐚𝐜𝐞𝐫𝐝𝐨𝐭𝐞: Os Cércopes [Acmon & Passalo].
𝐒𝐞́𝐪𝐮𝐢𝐭𝐨: Bacantes (77).
𝐂𝐚𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐞́𝐪𝐮𝐢𝐭𝐨: Ménades, Sátiros, Centauros.
𝐕𝐞𝐬𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐬: Quítons.
𝐈𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 (07 Ménades): Ariadne, Como, Iáco, Mete, Pasitéia, Telete, Tisa.
𝐈𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 (10 Sátiros): Silenos [Sileno; Astreu, Lenon, Maron]; Sátiros [Marsias; Aristeu, Croto, Ferespondo, Lico, Pronomo].
𝐈𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 (60 Centauros): Abas, Afareu, Afidas, Amico, Antímaco, Arcto, Areu, Ásbolo, Astilo, Bianor, Bromo, Cílaro, Clanis, Creneu, Crômis, Ctônio, Demeleon, Dólias, Dríalo, Elimo, Equeclo, Erigduro, Estífelo, Eurinomo, Eurito, Feocome, Flégreo, Fobas, Girneu, Hélops, Hile, Hilonome, Hipaso, Hodite, Ifínoo, Imbreu, Latreu, Lícabas, Licas, Licidas, Licope, Médon, Melaneu, Mimas, Mônico, Nedimno, Nesso, Orneu, Perimedes, Petreu, Peuceu, Piremon, Pireto, Pisenor, Réto, Rifeu, Taumas, Toleboas, Tóreu, Ureu.
𝐎𝐫𝐝𝐞𝐦 𝐌𝐨𝐧𝐚́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐒𝐞𝐜𝐮𝐥𝐚𝐫: Ordem dos Magos Púrpura.
O deus olímpico do vinho, da vegetação, do prazer, da festividade, da loucura e do frenesi selvagem. Ele foi descrito como um jovem efeminado de cabelos compridos. Seus atributos incluíam o thyrsos (um bastão com ponta de pinha), uma taça e uma coroa de hera. Possui como seguidores os bacantes, que se subdividem por espécies de acordo com a tradição em Ménades (as mulheres selvagens), Sátiros, Silenos e os Centauros. Possuem todos eles origem nas eras míticas. Suas vestes protetoras em tempos de guerra são as clássicas quítons helênicas.
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Da união entre Perséfone e Zeus sob a forma de um dragão foi gerado o deus Zagreu, dito por Zeus como o herdeiro do Olimpo sob todos os deuses. Hera, ciumenta, persuadiu os Titãs a atacarem o deus infante enquanto ele se olhava num espelho. Não só os Titãs o despedaçaram, como também comeram os pedaços do seu corpo — todos à exceção do coração que Atena resgatou.
Atena trouxe a Zeus o coração e este usou-o para preparar uma poção com a qual emprenhou Sêmele, filha de Cadmo — rei e fundador de Tebas, foi casado com Harmonia, filha de Ares e Afrodite. Cadmo e Harmonia tiveram vários filhos, Autônoe, Ino, Sêmele, Agave e Polidoro. — que então gerou Dioniso (Zagreu reencarnado).
Hera, disfarçada de uma serva, instigou Sêmele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que mostrasse à ela todo seu esplendor, sua verdadeira forma. Sêmele persuadida, então pediu a Zeus que atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria. Esperta, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar. Ele concordou e quando soube do que se tratava imediatamente se arrependeu. Uma vez concedido o pedido teria que o cumprir. Ele então demonstrou sua verdadeira forma, já sabendo o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas.
Zeus retirou do fogo a criança abortada no sexto mês de gestação e coseu-o em sua coxa. No momento oportuno, Zeus desfez os pontos de costura e deu à luz Dioniso. Confiou-o a Hermes, e este passou-o a Ino, irmã de Sêmele, que o criou junto ao seu marido e filhos. Quando Hera soube da localização de Dioniso, fez o casal enlouquecer, levando-os a matar a si mesmos e os próprios filhos.
Zeus porém, transformou Dioniso em um cordeiro, levando-o para a cidade de Nisa, fora da Grécia. Tendo o jovem deus sido criado pelas Horas e pelas Ninfas. Como educador, teve Sileno, o primeiro dos sátiros. Sileno, figura ébria e atarracada, de grande fealdade e aspeto pouco agradável, era, quando lúcido, um notável filósofo, tendo influenciado bastante Dioniso, seu discípulo, a quem também ensinou a tocar flauta
No entanto, Hera descobriu a localização de Dioniso já adulto e conseguiu fazê-lo enlouquecer. Dioniso, demente, e surgindo aos homens como um libertador, vagueou sem rumo pelo Egito e Síria, alcançando depois a Frígia, onde a deusa Cíbele o acolheu e proporcionou a sua purificação e posterior cura, iniciando-o nos seus ritos religiosos. Teve depois problemas na Trácia, já no nordeste da Grécia, com o rei Licurgo, que o perseguiu e tentou prender, sem êxito, todavia. Refugiou-se Dioniso junto de Tétis, uma Nereide, no mar. Licurgo, entretanto, conseguira aprisionar as suas Bacantes, mais tarde libertadas aquando da loucura daquele rei Trácio. Este, depois de tentar destruir a planta sagrada do deus do vinho — a videira — acabaria trucidado pela fúria dos seus súbditos, que viam na sua perseguição doentia a Dioniso a causa dos males e da esterilidade que invadira o país de Licurgo.
Dioniso andou também pela Índia, onde submeteu, à frente de um exército, os reinos daquela região asiática. Marchando num carro puxado por panteras, ornamentado com folhas de parra e heras, e é acolitado pelas suas Ménades e por Sileno, para além de Príapo, o deus de Lâmpsaco, entre outras divindades menores, como os Sátiros. Muitos feitos fez Dioniso antes de retornar para sua pátria, Grécia.
Mais tarde, Dioniso quis trazer à vida sua mãe, Sêmele, descendo então ao Submundo para procurar. No Mundo Inferior, Dioniso pediu a Hades que libertasse Sêmele. Hades pediu-lhe em troca algo de que gostasse muito. Dioniso ofereceu-lhe então mirto, uma das suas plantas preferidas. Por isso, dizia-se, se coroava com mirto as cabeças dos iniciados nos cultos dionisíacos.
Estava então reconhecido o poder de Dioniso, com o seu culto espalhado pela Terra, o que fez com que ascendesse aos céus do Olimpo.
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